Data: 08/03/2013
Foto: Divulgação
Gilda Hupsel e Fabiana Pereira Santos (Fafá), são algumas das mulheres de destaque no esporte local
Assim
como em todas as profissões da vida humana às mulheres nunca ocuparam
tanto espaço nas modalidades esportivas quanto na vida moderna. Em
Roraima não é diferente. Centenas de atletas e dirigentes ocupam
posições de destaque que antes eram terreno exclusivamente masculino.
Com muita superação, garra e perseverança, a mulher esportista é uma guerreira na vida. Todas são exemplos vencedores de mulheres que enfrentaram grandes dificuldades, driblaram preconceitos para conquistarem seus objetivos.
No Dia Internacional da Mulher a página de esportes da Folha preparou uma reportagem especial para homenagear estas guerreiras. O espaço aqui seria insuficiente para falar da história de todas estas guerreiras que se destacam no esporte roraimense, mas em nome de duas delas: Gilda Hupsel e Fabiana Pereira dos Santos (Fafá) vamos procurar homenagear a todas.
A atleta Fabiana Pereira Santos (Fafá) venceu em um esporte até então dominado exclusivamente por marmanjos e “brucutus”, o jiu jitsu. Fabiana que começou no esporte pelo judô mudou de modalidade ao chegar a Roraima no ano de 2006.
Atleta da Associação Trindade, Fafá logo se destacou pela força de vontade e técnica diferenciada. A técnica apurada logo levou a baiana de origem e roraimense de coração ao lugar mais alto do pódio nas competições que disputava.
No Jiu Jitsu ela coleciona dezenas de títulos importantes, dentre eles, o tricampeonato brasileiro nas faixas roxa e marrom, o tricampeonato mundial também nas faixas roxa e marrom, o tricampeonato internacional e bicampeonato panamericano.
O desafio maior veio no ano de 2009 quando começou a lutar Mixed Martial Arts (MMA). Por ser um esporte que requer um condicionamento físico acima do normal a atleta conta que teve uma mudança natural na musculatura e, por isso, sofreu preconceito que foi superado com o apoio da família.
No MMA, Fabiana tem duas lutas no currículo e duas vitórias. Ela é bicampeã do Jungle Pinkfight, quando obteve uma vitória em Boa Vista e outra no Rio de Janeiro.
“Foi difícil porque o ringue ainda é um local dominado pela maioria masculina. Como treinava forte e tive uma mudança natural no meu condicionamento físico me olhavam de forma diferente, mas o apoio da minha família, do meu esposo me ajudaram a superar estes obstáculos. O que tenho a dizer as mulheres que vivem do esporte é que nunca desistam dos seus sonhos”, destacou a atleta.
Mesmo vencedor a atleta credita que as mulheres já ganharam muito espaço no esporte, mas ainda reclama que falta valorização.
“Queremos ser valorizadas como um profissional igual a qualquer outro. É necessário ter uma política publica séria de apoio ao esporte amador e profissional”, concluiu Fafá.
Outra mulher que conquistou respeito e admiração na carreira desportiva em Roraima foi a atual Presidente da Federação de Desportos Aquáticos de Roraima (FEDAR), Gilda Maria Estrella Barbará Hupsel.
Todos a conhece por Gilda Hupsel, a mulher da natação. É assim que ela gosta de ser chamada. Gilda, de 55 anos, natural do Rio de Janeiro chegou a Roraima no ano de 1985. Na época ela vinha da ginástica rítmica. A natação surgiu pela necessidade de colocar os filhos para nadar. Gilda então fez um curso com o então técnico amazonense Cláudio Nobre e começou a treinar os garotos.
Não demorou muito e Gilda se destacaria como uma das técnicas mais vitoriosas da natação de Roraima. Ela conta que não foi fácil vencer. A primeira barreira foi a falta do diploma como profissional de educação física para exercer o cargo de treinadora.
Um curso promovido pelo Conselho regional de Educação Física (CREF) deu a ela o direito de trabalhar, mas Gilda não descansou e agora em julho deste ano termina a graduação em Educação Física.
Outra vitória da desportista veio em 1996. Gilda e um grupo de amigos fundaram a Associação de Pais e Amigos de Boa Vista (APABV), hoje um dos clubes mais vencedores da natação local. Mas a meta de apenas revelar atletas não foi suficiente para Gilda. Ela queria mais. Em 2009, assumia de vez o comando da natação roraimense sendo eleita para presidir a Federação de Desportos Aquáticos de Roraima (FEDAR), cargo para o qual foi reeleita este ano.
“Em toda a nossa carreira os obstáculos surgem a toda hora. O preconceito está na falta do próprio investimento com o esporte amador. Temos que nos multiplicar e ter muita força de vontade para não desistirmos”, explicou Gilda.
Gilda diz que um dos momentos mais difíceis da carreira foi quando sofreu um acidente de carro junto com uma delegação da APABV quando ia participar de uma competição na Venezuela. Uma fratura na perna deixou seqüelas até hoje, mas foi justamente a natação que a ajudou a voltar a andar de forma mais rápida.
“Aquele foi um momento difícil que vivemos juntos com alguns atletas. Conseguimos superar e hoje estamos com saúde para continuarmos o nosso projeto de ajudar o esporte”, concluiu Gilda.
Não sem tem um número exato de atletas e dirigentes do sexo feminino em Roraima, mas em todas as modalidades, desde o xadrez ao boxe, temos alguma mulher que hoje ocupa lugar de destaque no esporte local.
Com muita superação, garra e perseverança, a mulher esportista é uma guerreira na vida. Todas são exemplos vencedores de mulheres que enfrentaram grandes dificuldades, driblaram preconceitos para conquistarem seus objetivos.
No Dia Internacional da Mulher a página de esportes da Folha preparou uma reportagem especial para homenagear estas guerreiras. O espaço aqui seria insuficiente para falar da história de todas estas guerreiras que se destacam no esporte roraimense, mas em nome de duas delas: Gilda Hupsel e Fabiana Pereira dos Santos (Fafá) vamos procurar homenagear a todas.
A atleta Fabiana Pereira Santos (Fafá) venceu em um esporte até então dominado exclusivamente por marmanjos e “brucutus”, o jiu jitsu. Fabiana que começou no esporte pelo judô mudou de modalidade ao chegar a Roraima no ano de 2006.
Atleta da Associação Trindade, Fafá logo se destacou pela força de vontade e técnica diferenciada. A técnica apurada logo levou a baiana de origem e roraimense de coração ao lugar mais alto do pódio nas competições que disputava.
No Jiu Jitsu ela coleciona dezenas de títulos importantes, dentre eles, o tricampeonato brasileiro nas faixas roxa e marrom, o tricampeonato mundial também nas faixas roxa e marrom, o tricampeonato internacional e bicampeonato panamericano.
O desafio maior veio no ano de 2009 quando começou a lutar Mixed Martial Arts (MMA). Por ser um esporte que requer um condicionamento físico acima do normal a atleta conta que teve uma mudança natural na musculatura e, por isso, sofreu preconceito que foi superado com o apoio da família.
No MMA, Fabiana tem duas lutas no currículo e duas vitórias. Ela é bicampeã do Jungle Pinkfight, quando obteve uma vitória em Boa Vista e outra no Rio de Janeiro.
“Foi difícil porque o ringue ainda é um local dominado pela maioria masculina. Como treinava forte e tive uma mudança natural no meu condicionamento físico me olhavam de forma diferente, mas o apoio da minha família, do meu esposo me ajudaram a superar estes obstáculos. O que tenho a dizer as mulheres que vivem do esporte é que nunca desistam dos seus sonhos”, destacou a atleta.
Mesmo vencedor a atleta credita que as mulheres já ganharam muito espaço no esporte, mas ainda reclama que falta valorização.
“Queremos ser valorizadas como um profissional igual a qualquer outro. É necessário ter uma política publica séria de apoio ao esporte amador e profissional”, concluiu Fafá.
Outra mulher que conquistou respeito e admiração na carreira desportiva em Roraima foi a atual Presidente da Federação de Desportos Aquáticos de Roraima (FEDAR), Gilda Maria Estrella Barbará Hupsel.
Todos a conhece por Gilda Hupsel, a mulher da natação. É assim que ela gosta de ser chamada. Gilda, de 55 anos, natural do Rio de Janeiro chegou a Roraima no ano de 1985. Na época ela vinha da ginástica rítmica. A natação surgiu pela necessidade de colocar os filhos para nadar. Gilda então fez um curso com o então técnico amazonense Cláudio Nobre e começou a treinar os garotos.
Não demorou muito e Gilda se destacaria como uma das técnicas mais vitoriosas da natação de Roraima. Ela conta que não foi fácil vencer. A primeira barreira foi a falta do diploma como profissional de educação física para exercer o cargo de treinadora.
Um curso promovido pelo Conselho regional de Educação Física (CREF) deu a ela o direito de trabalhar, mas Gilda não descansou e agora em julho deste ano termina a graduação em Educação Física.
Outra vitória da desportista veio em 1996. Gilda e um grupo de amigos fundaram a Associação de Pais e Amigos de Boa Vista (APABV), hoje um dos clubes mais vencedores da natação local. Mas a meta de apenas revelar atletas não foi suficiente para Gilda. Ela queria mais. Em 2009, assumia de vez o comando da natação roraimense sendo eleita para presidir a Federação de Desportos Aquáticos de Roraima (FEDAR), cargo para o qual foi reeleita este ano.
“Em toda a nossa carreira os obstáculos surgem a toda hora. O preconceito está na falta do próprio investimento com o esporte amador. Temos que nos multiplicar e ter muita força de vontade para não desistirmos”, explicou Gilda.
Gilda diz que um dos momentos mais difíceis da carreira foi quando sofreu um acidente de carro junto com uma delegação da APABV quando ia participar de uma competição na Venezuela. Uma fratura na perna deixou seqüelas até hoje, mas foi justamente a natação que a ajudou a voltar a andar de forma mais rápida.
“Aquele foi um momento difícil que vivemos juntos com alguns atletas. Conseguimos superar e hoje estamos com saúde para continuarmos o nosso projeto de ajudar o esporte”, concluiu Gilda.
Não sem tem um número exato de atletas e dirigentes do sexo feminino em Roraima, mas em todas as modalidades, desde o xadrez ao boxe, temos alguma mulher que hoje ocupa lugar de destaque no esporte local.
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