Data: 25/08/2011
Foto: Ribamar Rocha
Estádio Flamarion Vasconcelos, 'o Canarinho' está abandonado a quatro anos
Estádio Flamarion Vasconcelos, 'o Canarinho' está abandonado a quatro anos
RIBAMAR ROCHA
“O esporte de Roraima está abandonado pelo poder público. Não temos políticas públicas voltadas para o desenvolvimento e o crescimento do esporte. Os governantes não enxergam no esporte uma ferramenta para a inclusão social”. É o desabafo de um presidente de federação em Roraima em relação a falta de investimento, patrocínio e apoio por parte dos governos estadual e municipal.
Em poucos minutos de conversa com a reportagem da Folha, o dirigente relatou vários acontecimentos recentes que vem deixando o esporte de Roraima sem motivos para sorrir no presente e sem vislumbrar uma perspectiva futura.
Começando pelas péssimas condições dos espaços que deveriam estar a serviço do esporte, tais como o estádio Flamarion Vasconcelos ‘o Canarinho’, abandonado pelo Governo do Estado a mais de quatro anos e o ginásio Totozão, que foi interditado pelo Corpo de Bombeiros por apresentar problemas na estrutura física e está a mais de três anos sem ter atividades esportivas.

Mesmo sem alambrado, atletas jogam basquete na quadra da praça Capitão Clovis
Os ginásios que sobram ficam superlotados com eventos esportivos e ainda tem que ser divididos com shows musicais, evangélicos e para outros fins sociais. “Mesmo assim, os poucos ginásios que restam estão precisando de reforma e manutenção urgentemente”, disse o dirigente que preferiu não ser identificado por medo de represálias.
“Ás vezes o Governo do Estado doa passagens para os atletas representarem o Estado lá fora, mas não tem critérios estabelecidos e as passagens, quando sai, é em cima da hora e o atleta fica sem saber se vai viajar ou não e isso prejudica sua preparação”, explicou. “Deveria haver uma política mais intensa por parte do Governo do Estado e da Prefeitura de Boa Vista para desenvolver o esporte. Mas o que se vê é uma falta de vontade política em ver o esporte crescer. A prova disso foi a Prefeitura de Boa Vista acabar com o Bolsa Atleta e outros programas de incentivo e deixar as quadras das praças abandonadas”, desabafou, lembrando que os espaços esportivos da prefeitura também estão abandonados, apontando, em especial, as quadras da praça Capitão Clovis, Praça da Bandeira, o complexo Ayrton Senna. As piscinas da Vila Olímpica, também estão sem uso a quase um ano.
A reportagem da Folha visitou alguns desses esses espaços e constatou a falta de manutenção do local. Nas quadras da praça Capitão Clovis, as traves foram retiradas e alguns atletas teimam em jogar basquete, embora corram o risco de causar acidentes, já que o local não tem alambrados e a bola passa para a rua.
No único estádio de futebol ainda em condições de receber jogos oficiais da CBF, o Ribeirão,o gramado não oferece condições de jogo. A realidade do Ribeirão não difere do campo do Careca e do Rei Pelé, campos gramados que deveriam ser mantidos pelo Governo do Estado, mas a empresa que prestava serviço de manutenção nestes locais encerrou o contrato em fevereiro e não foi renovado.
“Nestes locais pode-se observar o completo descaso das autoridades em relação ao nosso futebol, o que se vê é lama, buracos, sujeira, mato crescendo, traves derrubadas e o uso indevido”, denunciou o presidente de um clube de futebol amador da Lifaer.
“O estádio Ribeirão, que hoje é o principal campo para jogos no nosso estado, está sendo usado para jogos de peladas e tudo isso com a autorização da Secretária de Educação”, disse.
Por sinal, a Lifaer deixou de realizar seus campeonatos este ano pela falta do repasse da verba do convênio firmado com o Governo do Estado. Com isso, mais de 500 atletas e dirigentes e média de 400 torcedores, por jogo, deixaram de se reunir no estádio Ribeirão para disputar as séries A e B e a Copa dos Campeões.
O presidente da Lifaer, Gilberto Popó, afirmou que as competições deste ano não serão realizadas justamente por falta de recursos. No mês passado, a Liga de Futebol Amador do Estado de Roraima realizou os jogos finais dos campeonatos referentes ao ano de 2010.
Presidentes e dirigentes de clubes do interior do estado ainda cobram da Lifaer a realização dos jogos das quartas de finais e finais do Campeonato Intermunicipal, competição que iniciou em maio de 2010, com intenções políticas de um candidato a deputado estadual – que usava seu carro de som nos jogos do interior para divulgar seu nome – e depois abandonou a competição ao ser derrotado nas urnas.
“Gastamos com a formação e treinos da equipe, não tivemos apoio da prefeitura para o transporte da equipe e agora queremos ser ressarcidos das despesas que tivemos, já que a Lifaer prometeu uma boa premiação em dinheiro e nem a final do campeonato eles sabem quando vai ser”, disse o treinador da seleção de São João da Baliza, Josimar Coelho.
O presidente da Liafer informou que ainda aguarda a posição do Governo do Estado quanto a liberação dos recursos prometidos desde o ano passado.“Entendo a cobrança dos clubes, mas só poderemos continuar com a competição quando o restante do convênio for repassado”, afirmou Popó.
Criada com a premissa de fortalecer o esporte em Roraima a Unifer (União das Federações do Estado de Roraima) ainda não mostrou a que veio. Fundada no ano passado, em meio ao período eleitoral, a Unifer se reuniu com o governador e candidato a reeleição Anchieta Júnior (PSDB) e com o deputado e também candidato a reeleição Jalser Renier (PSDB) com a promessa de repasse no valor de um milhão de reais para ser dividido entre as mais de 20 federações filiadas.Mais de um ano se passou desde a reunião política com a Unifer, e até ontem os recursos não haviam sido repassados.
“Estamos aguardando o repasse a qualquer momento”, disse o presidente da Unifer e também da Federação de Voleibol, Azuilio Brito. “A última informação que tivemos era de que o processo estava em fase de liberação para pagamento”, garantiu.
Enquanto não sai o recurso prometido, as federações ficam de pires na mão em busca de patrocínio.
O desporto escolar também é deixado de lado pelo Governo do Estado, além de nem sempre cumprir o calendário dos Jogos Escolares e prejudicar o trabalho de treinadores, professores e atletas, os árbitros que atuam nos jogos cobram o pagamento do trabalho feito no ano passado. Odimar Pereira de Melo é um dos que estão sem receber. “Ainda não recebemos o pagamento dos Jogos Escolares do ano passado. A Secretaria de Educação sempre promete que será na semana que vem e joga a culpa na Sefaz, mas até agora não recebemos pelo trabalho de agosto de 2010”, desabafa.
O futebol profissional também é vitima da má gestão dos governantes - ai se incluem os próprios presidentes de clubes e da Federação Roraimense de Futebol (FRF) – que ainda aguardam o repasse dos R$ 20.000,00 para cada clube prometidos pelo Governo do Estado desde o início de 2010. Dirigentes e atletas cobram o repasse do Governo, o que não aconteceu até o momento e, segundo fontes, não tem previsão de pagamento.
Com isso, o futebol de Roraima passa por um dos piores momentos da história. Pela segunda vez desde sua profissionalização junto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Estado ficou sem representante no Campeonato Brasileiro. “Roraima é um estado fora de série”, brincam os torcedores se referindo a não ter nenhum clube de Roraima nem na Série D do Campeonato Brasileiro.
“Os governantes anteriores apoiavam o futebol, agora o atual governo sequer atende aos presidentes de clubes e o resumo disso é que Roraima não disputa mais o Campeonato Brasileiro”, disse um ex-dirigente do Baré.
Mas a culpa do descrédito do futebol não é só do Governo, a própria Federação peca pela falta de estrutura física e pessoal, em especial quanto à inscrição de atletas em suas competições e nas competições nacionais. A eliminação do Baré na Copa do Brasil deste ano, por falta de atletas inscritos na CBF mostra bem isso e foi motivo de piada na mídia esportiva do Brasil.
Mas a falta de critérios e de políticas públicas para o esporte no Governo do Estado pode ser vista claramente no apoiou que deu ao GAS na Copa São Paulo de Futebol Juniores deste ano. Se de um lado apoiou com a doação de 28 passagens para atletas e comissão técnica, por outro a Secretaria de Educação do Estado negou, segundo o treinador Rogério Vieira, o estádio Ribeirão para que a equipe treinasse.
Sem local apropriado, o GAS trabalhou apenas no campo de areia do Ayrton Senna e o resultado foi um desastre na Copa São Paulo com o representante de Roraima encerrando como o pior clube da competição.
Mas há também quem faça elogios, como o atleta roraimense Ailson Feitosa, um dos melhores atletas do Brasil nos 100, 200 e 4x100m. Ele agradece a construção da Vila Olímpica Roberto Marinho. “Foi com visão dos políticos que trouxeram a Vila Olímpica para Boa Vista que me proporcionou realizar meu sonho de estar entre os melhores do Brasil. Minha projeção nacional aconteceu graças a Vila Olímpica”, afirmou.
Recentemente a prefeitura inaugurou um alojamento na Vila Olímpica e entregou ginásio Alamir Casarim, o que aliviou os amantes do futsal, e principalmente a Federação Roraimense de Futsal (FRFS) que passou a ter mais um espaço para suas competições.
OUTRO LADO – A Prefeitura de Boa Vista informou que tem projeto para a reforma das praças da Bandeira e Capitão Clóvis e está aguardando liberação de recursos federais.
A Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec) afirmou que o
Governo Federal não repassou os recursos para o Programa Bolsa Atleta Municipal para os anos de 2010 e 2011. Porém, o Município já negociou este recurso para o próximo ano.
Em relação às piscinas da Vila Olímpica, devido ao processo de licitação de uma empresa para realizar a manutenção do local, o espaço ainda não foi liberado. No entanto, o processo já foi concluído, e as atividades iniciarão em setembro.
A Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD), por meio da Assessoria de Comunicação, informou que o Estádio Canarinho aguarda reforma, no entanto, há grupos de esportistas que treinam no campo regularmente.
Quanto ao Ginásio Totozão está sendo aguardada a liberação do processo de reforma da estrutura física.
Acrescentamos que foi solicitada a abertura de processo para pagamento dos convênios firmados com a Federação Roraimense de Futebol e União das Federações do Estado de Roraima. Já a Lifaer (Liga de Futebol Amador do Estado de Roraima), o processo está em andamento e aguarda liberação para pagamento.
A SECD esclarece que o pagamento dos árbitros está na fase final de empenho e a data será comunicada aos profissionais que prestaram o serviço.
“O esporte de Roraima está abandonado pelo poder público. Não temos políticas públicas voltadas para o desenvolvimento e o crescimento do esporte. Os governantes não enxergam no esporte uma ferramenta para a inclusão social”. É o desabafo de um presidente de federação em Roraima em relação a falta de investimento, patrocínio e apoio por parte dos governos estadual e municipal.
Em poucos minutos de conversa com a reportagem da Folha, o dirigente relatou vários acontecimentos recentes que vem deixando o esporte de Roraima sem motivos para sorrir no presente e sem vislumbrar uma perspectiva futura.
Começando pelas péssimas condições dos espaços que deveriam estar a serviço do esporte, tais como o estádio Flamarion Vasconcelos ‘o Canarinho’, abandonado pelo Governo do Estado a mais de quatro anos e o ginásio Totozão, que foi interditado pelo Corpo de Bombeiros por apresentar problemas na estrutura física e está a mais de três anos sem ter atividades esportivas.
Mesmo sem alambrado, atletas jogam basquete na quadra da praça Capitão Clovis
Os ginásios que sobram ficam superlotados com eventos esportivos e ainda tem que ser divididos com shows musicais, evangélicos e para outros fins sociais. “Mesmo assim, os poucos ginásios que restam estão precisando de reforma e manutenção urgentemente”, disse o dirigente que preferiu não ser identificado por medo de represálias.
“Ás vezes o Governo do Estado doa passagens para os atletas representarem o Estado lá fora, mas não tem critérios estabelecidos e as passagens, quando sai, é em cima da hora e o atleta fica sem saber se vai viajar ou não e isso prejudica sua preparação”, explicou. “Deveria haver uma política mais intensa por parte do Governo do Estado e da Prefeitura de Boa Vista para desenvolver o esporte. Mas o que se vê é uma falta de vontade política em ver o esporte crescer. A prova disso foi a Prefeitura de Boa Vista acabar com o Bolsa Atleta e outros programas de incentivo e deixar as quadras das praças abandonadas”, desabafou, lembrando que os espaços esportivos da prefeitura também estão abandonados, apontando, em especial, as quadras da praça Capitão Clovis, Praça da Bandeira, o complexo Ayrton Senna. As piscinas da Vila Olímpica, também estão sem uso a quase um ano.
A reportagem da Folha visitou alguns desses esses espaços e constatou a falta de manutenção do local. Nas quadras da praça Capitão Clovis, as traves foram retiradas e alguns atletas teimam em jogar basquete, embora corram o risco de causar acidentes, já que o local não tem alambrados e a bola passa para a rua.
No único estádio de futebol ainda em condições de receber jogos oficiais da CBF, o Ribeirão,o gramado não oferece condições de jogo. A realidade do Ribeirão não difere do campo do Careca e do Rei Pelé, campos gramados que deveriam ser mantidos pelo Governo do Estado, mas a empresa que prestava serviço de manutenção nestes locais encerrou o contrato em fevereiro e não foi renovado.
“Nestes locais pode-se observar o completo descaso das autoridades em relação ao nosso futebol, o que se vê é lama, buracos, sujeira, mato crescendo, traves derrubadas e o uso indevido”, denunciou o presidente de um clube de futebol amador da Lifaer.
“O estádio Ribeirão, que hoje é o principal campo para jogos no nosso estado, está sendo usado para jogos de peladas e tudo isso com a autorização da Secretária de Educação”, disse.
Por sinal, a Lifaer deixou de realizar seus campeonatos este ano pela falta do repasse da verba do convênio firmado com o Governo do Estado. Com isso, mais de 500 atletas e dirigentes e média de 400 torcedores, por jogo, deixaram de se reunir no estádio Ribeirão para disputar as séries A e B e a Copa dos Campeões.
O presidente da Lifaer, Gilberto Popó, afirmou que as competições deste ano não serão realizadas justamente por falta de recursos. No mês passado, a Liga de Futebol Amador do Estado de Roraima realizou os jogos finais dos campeonatos referentes ao ano de 2010.
Presidentes e dirigentes de clubes do interior do estado ainda cobram da Lifaer a realização dos jogos das quartas de finais e finais do Campeonato Intermunicipal, competição que iniciou em maio de 2010, com intenções políticas de um candidato a deputado estadual – que usava seu carro de som nos jogos do interior para divulgar seu nome – e depois abandonou a competição ao ser derrotado nas urnas.
“Gastamos com a formação e treinos da equipe, não tivemos apoio da prefeitura para o transporte da equipe e agora queremos ser ressarcidos das despesas que tivemos, já que a Lifaer prometeu uma boa premiação em dinheiro e nem a final do campeonato eles sabem quando vai ser”, disse o treinador da seleção de São João da Baliza, Josimar Coelho.
O presidente da Liafer informou que ainda aguarda a posição do Governo do Estado quanto a liberação dos recursos prometidos desde o ano passado.“Entendo a cobrança dos clubes, mas só poderemos continuar com a competição quando o restante do convênio for repassado”, afirmou Popó.
Criada com a premissa de fortalecer o esporte em Roraima a Unifer (União das Federações do Estado de Roraima) ainda não mostrou a que veio. Fundada no ano passado, em meio ao período eleitoral, a Unifer se reuniu com o governador e candidato a reeleição Anchieta Júnior (PSDB) e com o deputado e também candidato a reeleição Jalser Renier (PSDB) com a promessa de repasse no valor de um milhão de reais para ser dividido entre as mais de 20 federações filiadas.Mais de um ano se passou desde a reunião política com a Unifer, e até ontem os recursos não haviam sido repassados.
“Estamos aguardando o repasse a qualquer momento”, disse o presidente da Unifer e também da Federação de Voleibol, Azuilio Brito. “A última informação que tivemos era de que o processo estava em fase de liberação para pagamento”, garantiu.
Enquanto não sai o recurso prometido, as federações ficam de pires na mão em busca de patrocínio.
O desporto escolar também é deixado de lado pelo Governo do Estado, além de nem sempre cumprir o calendário dos Jogos Escolares e prejudicar o trabalho de treinadores, professores e atletas, os árbitros que atuam nos jogos cobram o pagamento do trabalho feito no ano passado. Odimar Pereira de Melo é um dos que estão sem receber. “Ainda não recebemos o pagamento dos Jogos Escolares do ano passado. A Secretaria de Educação sempre promete que será na semana que vem e joga a culpa na Sefaz, mas até agora não recebemos pelo trabalho de agosto de 2010”, desabafa.
O futebol profissional também é vitima da má gestão dos governantes - ai se incluem os próprios presidentes de clubes e da Federação Roraimense de Futebol (FRF) – que ainda aguardam o repasse dos R$ 20.000,00 para cada clube prometidos pelo Governo do Estado desde o início de 2010. Dirigentes e atletas cobram o repasse do Governo, o que não aconteceu até o momento e, segundo fontes, não tem previsão de pagamento.
Com isso, o futebol de Roraima passa por um dos piores momentos da história. Pela segunda vez desde sua profissionalização junto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Estado ficou sem representante no Campeonato Brasileiro. “Roraima é um estado fora de série”, brincam os torcedores se referindo a não ter nenhum clube de Roraima nem na Série D do Campeonato Brasileiro.
“Os governantes anteriores apoiavam o futebol, agora o atual governo sequer atende aos presidentes de clubes e o resumo disso é que Roraima não disputa mais o Campeonato Brasileiro”, disse um ex-dirigente do Baré.
Mas a culpa do descrédito do futebol não é só do Governo, a própria Federação peca pela falta de estrutura física e pessoal, em especial quanto à inscrição de atletas em suas competições e nas competições nacionais. A eliminação do Baré na Copa do Brasil deste ano, por falta de atletas inscritos na CBF mostra bem isso e foi motivo de piada na mídia esportiva do Brasil.
Mas a falta de critérios e de políticas públicas para o esporte no Governo do Estado pode ser vista claramente no apoiou que deu ao GAS na Copa São Paulo de Futebol Juniores deste ano. Se de um lado apoiou com a doação de 28 passagens para atletas e comissão técnica, por outro a Secretaria de Educação do Estado negou, segundo o treinador Rogério Vieira, o estádio Ribeirão para que a equipe treinasse.
Sem local apropriado, o GAS trabalhou apenas no campo de areia do Ayrton Senna e o resultado foi um desastre na Copa São Paulo com o representante de Roraima encerrando como o pior clube da competição.
Mas há também quem faça elogios, como o atleta roraimense Ailson Feitosa, um dos melhores atletas do Brasil nos 100, 200 e 4x100m. Ele agradece a construção da Vila Olímpica Roberto Marinho. “Foi com visão dos políticos que trouxeram a Vila Olímpica para Boa Vista que me proporcionou realizar meu sonho de estar entre os melhores do Brasil. Minha projeção nacional aconteceu graças a Vila Olímpica”, afirmou.
Recentemente a prefeitura inaugurou um alojamento na Vila Olímpica e entregou ginásio Alamir Casarim, o que aliviou os amantes do futsal, e principalmente a Federação Roraimense de Futsal (FRFS) que passou a ter mais um espaço para suas competições.
OUTRO LADO – A Prefeitura de Boa Vista informou que tem projeto para a reforma das praças da Bandeira e Capitão Clóvis e está aguardando liberação de recursos federais.
A Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec) afirmou que o
Governo Federal não repassou os recursos para o Programa Bolsa Atleta Municipal para os anos de 2010 e 2011. Porém, o Município já negociou este recurso para o próximo ano.
Em relação às piscinas da Vila Olímpica, devido ao processo de licitação de uma empresa para realizar a manutenção do local, o espaço ainda não foi liberado. No entanto, o processo já foi concluído, e as atividades iniciarão em setembro.
A Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD), por meio da Assessoria de Comunicação, informou que o Estádio Canarinho aguarda reforma, no entanto, há grupos de esportistas que treinam no campo regularmente.
Quanto ao Ginásio Totozão está sendo aguardada a liberação do processo de reforma da estrutura física.
Acrescentamos que foi solicitada a abertura de processo para pagamento dos convênios firmados com a Federação Roraimense de Futebol e União das Federações do Estado de Roraima. Já a Lifaer (Liga de Futebol Amador do Estado de Roraima), o processo está em andamento e aguarda liberação para pagamento.
A SECD esclarece que o pagamento dos árbitros está na fase final de empenho e a data será comunicada aos profissionais que prestaram o serviço.
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