Ronaldo Silva foi árbitro da luta da filha Andressa (vermelho) no Roraima Show Fight 12.0(Foto: Herianne Cantanhede/GloboEsporte.com/rr)
Na 12ª edição do Roraima Show Fight
(RSF), ocorrida na noite deste domingo, no Ginásio Totozão, as duas
lutas femininas apresentadas no evento tiveram fatos curiosos: em um
combate o pai de uma das atletas foi o árbitro e na outra o professor de
uma das lutadoras foi o mediador do confronto.
A primeira
luta da noite, entre Andressa e Paulinha, não constava no card do
evento, mas abriu o espetáculo. Ronaldo Silva, renomado boxeador de
Roraima, foi o juiz da luta da filha, Andressa, mas também é professor
de Paulinha. Andressa venceu o confronto por decisão dividida dos juízes
laterais.
- A luta não estava na programação, mas decidimos
colocar no card para preparar a Andressa (filha do boxeador), para o
Campeonato Brasileiro Juvenil de Boxe, que acontece no início de junho.
Como vai ser a primeira experiência dela em competições grandes, achei
legal ela começar no RSF. Mediei a luta justamente porque foi em cima da
hora, mas sou bastante profissional e a outra atleta também é minha
aluna. A decisão foi dos juízes - explica Silva.
Daniel Trindade foi juiz da luta de Mayara (de costas para a grade), aluna da Associação Trindade(Foto: HerianneCantanhede/GloboEsporte.com/rr)
Reafirmando
que as decisões das lutas são dos árbitros laterais, uma das
organizadoras do evento afirma que não existiu problema nenhum em o
professor Daniel Trindade ser juiz da luta da aluna Mayara, que venceu
Bianca no outro confronto feminino da noite.
- Isso é
totalmente aceitável e natural no mundo das lutas, tanto porque quem
decide os resultados sãos os árbitros que ficam fora do octógono. Mas o
juiz tem que ser profissional, e os dois, tanto o Ronaldo como o Daniel
estavam imparciais.
Matéria de Herianne Cantanhede sob supervisão de Bruno Willemon
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