ESCOLA SEVERINO CAVALCANTE - Alunos conquistam medalhas na 1ª Copa Shiro de Karatê
Os estudantes são integrantes do Projeto Karatê na Escola
A competição voltada para iniciantes reuniu cerca de 90 atletas que praticam karatê nas escolas, em academias da Capital e nos municípios de Bonfim, Normandia e Cantá.
O atleta Tiago Matos conquistou ouro na categoria juvenil e descreve a sensação de ter recebido uma medalha pela primeira vez. “Me sinto super ótimo por causa do meu esforço. O segredo é se dedicar. Quero chegar ao 5º DAN”, brinca o jovem.
No juvenil masculino, o segundo lugar foi para o estudante Fernando da Silva Teixeira. Na categoria infantil A, a prata foi para o karateca Erivan Sousa Arraes Júnior, de 9 anos. O estudante Mike Jager Santos, 12 anos, foi medalha de bronze na categoria infantil B.
No feminino, a atleta Julia Carvalho, 14 anos, competiu pela categoria cadete e conquistou a medalha de prata. “Teve alguns golpes difíceis. Meu medo era não conseguir me defender. Foi uma surpresa ficar em segundo lugar” revela.
PROJETO NA ESCOLA
O Projeto Karatê na Escola é desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD), em parceria com a Federação Roraimense de Karatê (FRK). Atualmente, oito escolas oferecem a modalidade.
PROJETO NA ESCOLA
O Projeto Karatê na Escola é desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD), em parceria com a Federação Roraimense de Karatê (FRK). Atualmente, oito escolas oferecem a modalidade.
Desde fevereiro, o tatame foi adaptado em uma sala na área do ginásio esportivo. Ao todo, 212 alunos de 2º ano do Ensino Fundamental a 1º ano do Ensino Médio participam gratuitamente das atividades sob a coordenação do judoca 2º DAN, Rogério Uchoa, faixa preta em karatê e professor de educação física.
“É um resultado muito positivo. Eles não têm muita opção. Com as aulas, eles têm ocupação para o corpo e a mente. Houve uma mudança no comportamento dos alunos e alguns deixaram de se envolver em brigas na escola”, afirma o coordenador.
Para participar do projeto, o aluno precisa ter um bom rendimento nas aulas. Estudantes que participam de reforço escolar ou com notas baixas tem um bimestre para apresentar uma melhora no desempenho.
O atleta Fernando Teixeira, 17 anos destaca que o esporte modificou a sua rotina de vida e o comportamento. “Antes eu não tinha muito tempo para praticar esporte, mas agora me organizei e vou treinar mais. Acho que as aulas ajudam a ter mais responsabilidade e se for pra brigar ou lutar, só no tatame”, afirma.
“Eu pedi para minha mãe me trazer, eu vi o karatê na televisão”, comenta o aluno Erivan, de 9 anos. Questionado sobre o futuro, não duvida. “Quando crescer, vou para as olimpíadas”, finaliza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário