sábado, 26 de maio de 2012

1ª Copa Shiro de Karatê

ESCOLA SEVERINO CAVALCANTE - Alunos conquistam medalhas na 1ª Copa Shiro de Karatê


Os estudantes são integrantes do Projeto Karatê na Escola
Cinco estudantes da Escola Estadual Severino Cavalcante conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze na 1ª Copa Shiro, promovida pela Federação Roraimense de Karatê, no último fim de semana, no ginásio do 6º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC).  Os medalhistas são participantes do Projeto Karatê na Escola desenvolvido há cerca de dois meses na instituição de ensino.
A competição voltada para iniciantes reuniu cerca de 90 atletas que praticam karatê nas escolas, em academias da Capital e nos municípios de Bonfim, Normandia e Cantá.

O atleta Tiago Matos conquistou ouro na categoria juvenil e descreve a sensação de ter recebido uma medalha pela primeira vez. “Me sinto super ótimo por causa do meu esforço. O segredo é se dedicar. Quero chegar ao 5º DAN”, brinca o jovem.

No juvenil masculino, o segundo lugar foi para o estudante Fernando da Silva Teixeira. Na categoria infantil A, a prata foi para o karateca Erivan Sousa Arraes Júnior, de 9 anos. O estudante Mike Jager Santos, 12 anos, foi medalha de bronze na categoria infantil B.

No feminino, a atleta Julia Carvalho, 14 anos, competiu pela categoria cadete e conquistou a medalha de prata. “Teve alguns golpes difíceis. Meu medo era não conseguir me defender. Foi uma surpresa ficar em segundo lugar” revela.

PROJETO NA ESCOLA
O Projeto Karatê na Escola é desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD), em parceria com a Federação Roraimense de Karatê (FRK). Atualmente, oito escolas oferecem a modalidade.
Desde fevereiro, o tatame foi adaptado em uma sala na área do ginásio esportivo. Ao todo, 212 alunos de 2º ano do Ensino Fundamental a 1º ano do Ensino Médio participam gratuitamente das atividades sob a coordenação do judoca 2º DAN, Rogério Uchoa, faixa preta em karatê e professor de educação física.

“É um resultado muito positivo. Eles não têm muita opção. Com as aulas, eles têm ocupação para o corpo e a mente. Houve uma mudança no comportamento dos alunos e alguns deixaram de se envolver em brigas na escola”, afirma o coordenador.

Para participar do projeto, o aluno precisa ter um bom rendimento nas aulas. Estudantes que participam de reforço escolar ou com notas baixas tem um bimestre para apresentar uma melhora no desempenho.

Eles treinam duas vezes por semana no horário oposto ao ensino regular. Cada aula tem uma hora e meia de duração.

O atleta Fernando Teixeira, 17 anos destaca que o esporte modificou a sua rotina de vida e o comportamento. “Antes eu não tinha muito tempo para praticar esporte, mas agora me organizei e vou treinar mais. Acho que as aulas ajudam a ter mais responsabilidade e se for pra brigar ou lutar, só no tatame”, afirma.    

“Eu pedi para minha mãe me trazer, eu vi o karatê na televisão”, comenta o aluno Erivan, de 9 anos. Questionado sobre o futuro, não duvida. “Quando crescer, vou para as olimpíadas”, finaliza.

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